sexta-feira, 31 de dezembro de 2010
terça-feira, 28 de dezembro de 2010
The captain of my soul
Há três anos eu decidi sair de um emprego e me arriscar a fazer histórias em quadrinhos. O plano, ou melhor, o sonho era simples: desenhar para a Marvel, ganhar muitos dólares, ser conhecido e dar autógrafos em convenções de quadrinhos por todo o mundo.
Hoje, o meu sonho é outro. Eu quero continuar fazendo quadrinhos, simplesmente porque eu adoro fazer isso.
Hoje, eu quero fazer quadrinhos, não pra ganhar muito dinheiro, ou pra ser indicado a prêmios, nem pra entrar em listas de “melhores do ano”. Dane-se tudo isso. De verdade. Eu quero contar as histórias que eu quiser contar, quando eu sentir que elas devem ser contadas, pra quem quiser lê-las. Histórias que digam alguma coisa para essas pessoas, que toquem elas de algum jeito, que mudem para sempre as vidas delas, nem que esse para sempre seja por alguns minutos.
Hoje, eu quero ser bom de verdade, desenhar tão bem quanto meus artistas favoritos. Mas eu não quero só desenhar. Quero contar histórias diferentes das que eu já leio por aí. Histórias que signifiquem alguma coisa pra alguém, do mesmo jeito que tantas histórias que eu li quando era pequeno significaram tanto pra mim.
Hoje, eu não me arrependo da decisão de três anos atrás. Uma hora a gente tem que olhar pra dentro pra ver o que quer fazer de verdade. Tem que tomar uma atitude, por mais difícil que seja. Não deixar seu sonho ir embora pensando “ainda não é hora” ou “eu não sou bom o bastante”. Tem que arriscar. Porque só quando somos testados é que a gente descobre quem a gente é de verdade. Hoje eu sei quem eu sou, o que eu quero e, principalmente, sei quem eu quero ser.
Vai ser ótimo se um dia eu desenhar uma história do Homem-Aranha pra Marvel ou conseguir me sustentar só fazendo quadrinhos. Mas eu não penso nisso agora. Tô ocupado demais começando a viver o meu sonho.
sexta-feira, 24 de dezembro de 2010
Amazing Adventure #117
- Quando eu estava da segunda série, um dos meus colegas deu um conjunto de cabides pra uma menina no amigo oculto. A gente tinha oito anos e ganhar roupas (e não brinquedos) já era ruim, imagine CABIDES.. Ela ficou tão traumatizada que mudou de colégio no ano seguinte. Ninguém, nunca mais, teve notícias dela..
- É isso.. Feliz Natal pra todos! O Puny nem sabe ainda, mas o presente dele está à caminho..